Na segunda quinzena de outubro do ano passado Kamila Baranowska publicou uma mensagem privada com ameaças vulgares no Twitter, que recebeu no Facebook. Ela perguntou a Mariusz Ciarka, o porta-voz de imprensa da sede da polícia, o que ele poderia fazer neste caso.
– Você tem que reagir o máximo possível. No entanto, para poder tomar medidas processuais, é necessário testemunhar e obter provas. Você também deve notificar o administrador para reagir em relação à violação dos regulamentos. Você também pode bloquear essa pessoa – Ciarka respondeu a ela.
Você tem que reagir o máximo possível. No entanto, para poder tomar medidas processuais, é necessário testemunhar e obter provas. Você também deve notificar o administrador para reagir em relação à violação dos regulamentos. Você também pode bloquear essa pessoa.
– Mariusz Ciarka 🇵🇱 (@MariuszCiarka) 22 de outubro de 2019
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No sábado passado, Baranowska informou que recebeu uma carta do Ministério Público informando que o processo neste caso havia sido arquivado por não ter identificado o autor do crime. Esta decisão não foi mais fundamentada.
– É assim que nosso país luta contra o ódio na prática #jestsuper – comentou o jornalista.
– Embaraçoso, mas infelizmente clássico para o nosso judiciário. Algum tempo atrás eu denunciei minha bicicleta roubada. O centro da cidade, monitorando em todos os lugares – recomendado com o caso descontinuado foi postado no mesmo dia em que o denunciei – comentou Marcin Makowski de “Do Rzeczy” e Wirtualna Polska. – O Ministério Público decidiu libertar o judiciário deste caso – disse Tomasz Żółciak do “Dziennik Gazeta Prawna”.
– País de compensado. Na menor linha de resistência. Typek ameaça bater no jornalista e a polícia arquiva o caso; ele não pode detectar porque ele excluiu a conta no FB. Zombaria. Eu entendo que se ele ameaçasse plantar uma bomba, ele também seria esquivo, porque ele apagou a conta? Embaraço! – criticou Wojciech Wybranowski de Do Rzeczy. – Quando foi necessário na campanha ao PE (Parlamento Europeu – ed.) para mostrar como o Estado luta contra os haters, de alguma forma a polícia não teve problemas com a cooperação com o FB e o TT. Bastava querer. Agora eles simplesmente não querem mais – acrescentou.
Após as ameaças que recebi no Facebook, denunciei o caso à polícia. Recebi uma resposta do Ministério Público – a investigação foi descontinuada sem qualquer justificativa (para quê?) Além de informações sobre a não detecção do criminoso. É assim que nosso país luta contra o ódio na prática #jestsuper @pobozy @WasikMaciej pic.twitter.com/TE0FYObSDG
– Kamila Baranowska (@BaranowskaKam) 4 de janeiro de 2020