Se você ainda imagina a Volkswagen como fabricante de carros de combustão interna, é hora de mudar de ideia. A fabricante alemã apresentou planos para um futuro próximo, nos quais as prioridades da atividade serão diferentes.
Eletrificação, software e serviços
O pilar financeiro da Volkswagen sempre foi a venda de automóveis. Num futuro próximo, continuará a ser muito importante, mas o maior construtor automóvel europeu não pretende limitar-se apenas a esta actividade. Conforme enfatizado por Arno Antlitz, diretor financeiro da empresa, A década atual também inclui vendas de software, tecnologia de direção autônoma e compartilhamento de viagens.
A corporação também quer se concentrar muito mais na eletromobilidade amplamente entendida. Os carros elétricos agora serão desenvolvidos com ainda mais trabalho. Para modelos já apresentados, como o ID.3 ou ID.4, mais virão em breve. É possível que em 2030 o portfólio de eletricistas seja maior do que o de carros equipados com motor a combustão interna.
Obviamente, a implementação dos planos acima requer grandes investimentos. A Volkswagen quer ter seis enormes fábricas de baterias na Europa e está desenvolvendo um centro de pesquisa e desenvolvimento para desenvolver plataformas de equipamentos elétricos.
(foto por Volkswagen)
A empresa também investe em seu próprio departamento de desenvolvimento de software. A Alemanha prevê que vai gerar até 1,2 trilhões de euros em receitas até 2030. É para vir, entre outros da venda de assinaturas.
O papel do motorista será diminuído
Na Volkswagen, que encontramos em showrooms e na estrada, temos o máximo 2. nível de condução autônoma. No entanto, a fabricante planeja conquistar autonomia até o final da década 4. nível, daí a possibilidade de dirigir sem intervenção humana em muitos cenários.
Imagine sua avó ou filho de 8 anos entrando em um táxi da Volkswagen para se visitarem sempre que quiserem, sem a mãe ou o pai ao volante.
Herbert Diess, CEO da empresa
A tecnologia de direção autônoma é para ser usada em robo-táxis e carsharing. Aqui, os alemães não querem apenas fornecer veículos próprios a terceiros, mas também gerir o seu próprio serviço, conquistando grande parte do mercado. A liderança deve ser feita principalmente pelo computador, e isso deve ser alcançado até o final de 2030.
De acordo com o CEO da Volkswagen, o mundo da mobilidade passará por sua maior transformação desde a transição dos cavalos para os carros nesta década. Claro que a Alemanha quer ser um ator importante nesta nova motorização, por isso já está investindo em eletrificação, software e tecnologias para direção autônoma.