Após escândalo com anúncios antissemitas, Facebook pede desculpas e anuncia mudanças no sistema

O escândalo estourou após um artigo publicado pelo site ProPublica. Ele revelou que foi devido a lacunas no sistema de segmentação do Facebook foi possível postar anúncios anti-semitas no site dirigida a pessoas que mostram aversão à nação judaica.

Em resposta às alegações contidas na publicação, Sheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook, falou em uma extensa entrada em sua conta no site.

“Na semana passada, removemos várias ferramentas de publicidade de nosso sistema em resposta à informação de que uma linguagem agressiva poderia ser usada na segmentação de anúncios pelos anunciantes”, admitiu Sheryl Sandberg. – Se um usuário se definisse como inimigo dos judeus ou demonstrasse interesse no problema de “queimar judeus” em seu perfil, ele poderia se tornar um potencial destinatário de anúncios devidamente perfilados.

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Mais tarde no post, Sandberg afirmou enfaticamente que não há lugar para o ódio no Facebooke ela mesma, como judia, sabe perfeitamente a que ódio levou seu povo no passado. O gerente do Facebook também admitiu abertamente que o site foi o culpado pela vulnerabilidade no sistema de publicidade, com a qual Sansdberg está profundamente decepcionado.

O autor do post explicou que estava sozinho um sistema de segmentação de anúncios é uma solução boa e útil que permite que os anunciantes alcancem o público certo com a melhor mensagem possível. Sandberg também admitiu que até agora ninguém na equipe da empresa havia imaginado como a segmentação de anúncios poderia ser usada.

Sandberg anunciou que o Facebook tomará as medidas apropriadas em relação às irregularidades detectadas. Uma delas será alterar os critérios pelos quais os anunciantes poderão segmentar seus anúncios. Outra é fortalecer a equipe que verificará de forma independente o processo de segmentação automática para evitar a segmentação imprópria de anúncios no futuro.

A receita do Facebook atingiu US$ 9,32 bilhões no segundo trimestre de 2017, a empresa registrou um lucro líquido de US$ 3,89 bilhões e o número de usuários ultrapassou 2 milhões.