Facebook vai simplificar Messenger, comunicação entre usuários é mais importante que gadgets

David Marcus anunciou seus planos para o Messenger em 2018 em seu blog, relembrando algumas estatísticas sobre o messenger.

Atualmente, o Messenger é usado por mais de 1,3 bilhão de usuários em todo o mundo por mês. Ano passado usando a plataforma, foram enviados mais de 500 bilhões de emojis e 18 bilhões de animações em formato GIF. Por sua vez, as marcas presentes no Massengerze se comunicam com os usuários usando mais de 200.000. bots.

“Nos últimos dois anos, construímos muitos novos recursos que acabarão por distanciar os usuários do Messenger uns dos outros”, admitiu Marcus. – Quando estávamos preocupados em introduzir cada vez mais novas opções, a plataforma ficou muito confusa com elas. Portanto, este ano, espere uma simplificação significativa do Messenger – anunciou Marcus.

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O chefe do Messenger revelou que nos próximos meses muitas funções dispersas serão consolidadas e algumas desaparecerão por completo, mas Marcus não especificou precisamente quais opções serão retiradas.

De acordo com seu anúncio comunicador pretende retornar à sua função original de comunicar usuários. É por isso que a equipe do Messenger pretende focar na comunicação em tempo real, incluindo chats ao vivo ou compartilhamento fácil de fotos e vídeos. Entre os novos produtos estarão, entre outros a capacidade de publicar conteúdo em qualidade 4K e ferramentas para usar melhor os recursos de câmeras e câmeras integradas em dispositivos móveis.

A ideia de voltar às raízes motiva não só a liderança do Messenger, mas também Mark Zuckerberg no contexto do Facebook. O renascimento da ideia original do Facebook como plataforma que conecta os internautas será um dos motivos mais importantes para as mudanças no feed de notícias que Zuckerberg anunciou há alguns dias.

Zuckerberg revelou que nos próximos meses no News, as posições mais altas serão principalmente de conteúdo de amigos ou familiares do usuário. Assim, os materiais publicados por empresas e editoras perderão sua visibilidade, e sua posição será determinada pelo algoritmo alterado do Facebook. Na opinião de especialistas com quem o site Wirtualnemedia.pl conversou, as mudanças planejadas podem ter sérias consequências para marcas e editoras, e sua luta para estar presente no feed de notícias se tornará muito mais difícil do que antes.

No terceiro trimestre de 2017, o Facebook registrou receita superior a US$ 10,3 bilhões, e o lucro líquido saltou para 4,7 bilhões. O número de visitantes mensais do site agora ultrapassa 2 bilhões.