Funcionários do Google condenados por difamação e violação de privacidade

Funcionários do Google condenados por difamação e violação de privacidade

O caso de grande repercussão diz respeito ao escândalo divulgado pela imprensa em 2006, que foi a publicação na Internet de um vídeo assistido em massa de um tumulto de estudantes de uma escola italiana que maltratava um amigo deficiente na sala de aula.

O caso provocou indignação na Itália e um amplo debate sobre a necessidade de prevenção por parte dos administradores de rede. Neste caso, a responsabilidade recai sobre os funcionários da empresa, que é a provedora de um mecanismo de busca popular entre um bilhão de internautas, decidiu o tribunal.

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Enquanto isso, a defesa dos réus argumentou que não havia possibilidade específica de monitorar tudo o que estava acontecendo na Internet.

Os promotores disseram após a sentença: “Estamos muito satisfeitos porque com este julgamento chamamos a atenção para um problema grave, que é a defesa de uma pessoa que deve prevalecer sobre a lógica da empresa”.

– Não foi um processo de liberdade em rede, como dizem alguns – garantiram os promotores, citados pela mídia. – E pela primeira vez na Itália, um grave problema de direitos humanos na sociedade foi mostrado – acrescentaram.

Um porta-voz da subsidiária italiana do Google, Marco Pancini, disse que a decisão do tribunal de Milão é “um ataque aos princípios fundamentais de liberdade sobre os quais a Internet nasceu”. Anunciou que iria recorrer do veredicto emitido – disse – contra funcionários que nada tinham a ver com a gravação. Os culpados, observou ele, foram aqueles que os colocaram na web.