Por Narciso Lema, Líder da Comunidade Técnica da IBM Peru, Equador e Bolívia
As empresas muitas vezes ignoram os desafios crescentes impostos pelas mudanças climáticas. Em todo o mundo, eventos climáticos causaram uma estimativa de USD 2.5 trilhões em danos entre 2011 e 2020, 50% a mais que na década anterior. Esses eventos afetam as organizações de diferentes maneiras, como interrupção das operações, falhas de serviços públicos, interrupções na cadeia de suprimentos, danos a ativos e perda de estoque, entre outros.
Além disso, as empresas também devem responder às crescentes expectativas dos consumidores e cumprir as regulamentações locais. De acuerdo con una encuesta de IBM, el 80% de los consumidores asegura que la sostenibilidad es importante para ellos y el 60% está dispuesto a cambiar sus hábitos de compra para reducir el impacto ambiental, proporción que podría continuar aumentando a medida que empeora el mudança climática. Por essas e outras razões conhecidas, lidar com o risco climático tornou-se um imperativo comercial importante, exigindo o uso de dados meteorológicos e climáticos para que as organizações possam se preparar melhor para as interrupções climáticas e ter a capacidade de planejar seus investimentos e estratégias de negócios a longo prazo. considerando a sustentabilidade em suas decisões.
Organizações em todo o mundo, inclusive na América Latina, já estão empregando tecnologias avançadas de clima e inteligência artificial (IA) para enfrentar esses desafios. Por exemplo, a empresa brasileira de etanol, bioeletricidade e açúcar BP Bunge Bioenergia usa dados ambientais e análises geoespaciais para entender melhor sua produção de cana-de-açúcar e otimizar suas estimativas de mercado inteligentes. Na Espanha, o líder agroindustrial Cajamar os utiliza para ajudar os agricultores locais com o objetivo de melhorar sua produtividade e reduzir o impacto ambiental.
Infelizmente, existem alguns fatores que impedem a expansão desse tipo de inovação para que possa ser aproveitada por todas as indústrias. Por um lado, os processos para reunir ciência do clima e operações comerciais são complexos e complicados. Avaliar os riscos climáticos requer uma análise massiva de conjuntos de dados geotemporais, uma tarefa que envolve muito trabalho manual e poder computacional. As habilidades avançadas necessárias, como análise de clima e dados, modelagem e muito mais, podem ser difíceis de serem encontradas pelas empresas. Por fim, os métodos atuais de coleta e relatório de dados de carbono costumam ser feitos manualmente e sob demanda, resultando em sobrecarga de trabalho e não entregando resultados oportunos ou consistentes.
O que as organizações precisam é de acesso a um software que combine IA, clima, clima e dados operacionais em um só lugar, para facilitar o gerenciamento dos riscos climáticos que afetam as empresas, ao mesmo tempo que permite que avancem em seus negócios. Ambiente e sustentabilidade mais amplos metas. Com a adoção de novas tecnologias, é possível atingir um novo nível de preparação, como o uso de visão de máquina ou visão computacional para monitorar a infraestrutura do dique, até o uso de IA para modelar qual vegetação é suscetível a incêndios florestais. Com esses tipos de soluções, as organizações podem gerenciar as condições ambientais, prever melhor os impactos potenciais, bem como medir e relatar sua contabilidade de carbono.
Os desafios colocados pelo risco climático são substanciais. Mas a boa notícia é que a tecnologia necessária para as empresas enfrentarem esses desafios está se tornando mais poderosa, acessível e confiável. Ao aplicar as pesquisas mais recentes em ciência do clima e IA aos seus próprios desafios de negócios, as organizações podem desempenhar um papel crítico na construção de uma economia mais sustentável e um futuro mais seguro para a sociedade.