O escritório de advocacia Rosen Law, com sede em Nova York, anunciou uma ação coletiva contra o CD Projekt RED, citando propaganda enganosa e investidores enganosos. A ação foi ajuizada em favor dos investidores que adquiriram os títulos no período de 16 de janeiro a 17 de dezembro deste ano.
De acordo com a ação, a CD Projekt não forneceu aos investidores informações de que Cyberpunk 2077 contém erros e “praticamente não é reproduzível” no PlayStation 4 e Xbox One. Especificamente, as reivindicações contidas no processo referem-se à alegação da empresa polonesa de que o Cyberpunk 2077 estava “completo e disponível” em janeiro de 2020, apesar do jogo ter sido adiado até setembro.
Segundo os advogados, o CEO da CD Projekt Adam Kicinski disse aos investidores que “não há problemas” com as versões, apenas a otimização precisa ser feita. Agora, por mentir, os advogados exigem o reembolso dos investidores de uma quantia, cujo valor ainda não foi divulgado.
A ação coletiva é a primeira de várias ações possíveis para a CD Projekt Red sobre o Cyberpunk 2077. O New York Times noticiou na semana passada que os investidores poloneses também estão considerando entrar com sua própria ação legal.
A reação ao lançamento foi tão negativa que a Sony recentemente removeu o jogo da PlayStation Store e a Microsoft expandiu sua política de devolução. O CD Projekt Red também prometeu devolver o dinheiro a quem comprou o jogo no varejo e não pode devolver a cópia. O processo surgiu depois que a CD Projekt Red disse que vendeu cerca de 13 milhões de cópias do jogo.
