A logística está passando por um importante período de transição. E embora a pandemia tenha significado uma mudança disruptiva ao consolidar a economia digital, o setor tem conseguido acelerar seus investimentos e integrar soluções que permitem sustentar seus novos modelos de negócios baseados em B2C.
Certamente, a digitalização nos países sul-americanos se baseia na melhoria dos processos de negócios que permitem consolidar o crescimento sustentável, fortalecer a competitividade e gerar empregos de qualidade.
“Atualmente, segundo a Bloomberg, a economia mais inovadora do mundo é a Coreia do Sul. Enquanto na região da América Latina o que mais se destaca é o Brasil, 46º lugar mundial, enquanto o Chile ocupa o 54º. Nesse sentido, a oportunidade de crescimento é importante, embora ainda exija um longo caminho a percorrer “, explica Carolina Vásquez, CEO e co-fundador da STG.
Apesar do cenário exigente e das oportunidades de melhoria do item, nesse período as cadeias de suprimentos conseguiram implementar suas plataformas de e-commerce, além de controlar e ter maior visibilidade de seus estoques evitando quebras de estoque.
“A última milha é outra variável a considerar, este trecho é o mais lento da cadeia de entrega, por isso representa uma etapa crucial na logística do e-commerce, pois impacta diretamente nos custos e na satisfação do cliente. Além disso, se levarmos em conta que, segundo estudos, 80% dos clientes não voltam a comprar de uma empresa que não entregou, a importância de inovar nesse conceito é hoje primordial ”, detalha Vásquez.
Um futuro com soluções inteligentes e eficientes
Se falamos de soluções que estão a consolidar a digitalização da logística, temos de referir os Warehouse Management Systems (WMS). É, sem dúvida, o coração dos armazéns. Além disso, devido à alta demanda por pedidos com precisão e eficiência, ferramentas como Voice Picking, Collaborative Robots e Pick to Light (PTL) estão ganhando força.
“O futuro em direção a uma indústria 4.0 busca a total inteligência da cadeia de suprimentos, tendo a capacidade de se preparar preditivamente para o aumento da demanda como diferencial competitivo essencial. Nesse sentido, Inteligência Artificial e Big Data são duas ferramentas fundamentais ”, explica Vásquez.
Na América Latina, cada vez mais empresas estão conscientes de que a tecnologia não só ajuda a agilizar processos e reduzir custos, mas também contribui para ter números confiáveis e atualizados graças a algoritmos que melhoram a leitura dos dados, ajudam no rastreamento e na localização das embalagens.
“Queremos que o cliente volte e para isso é fundamental reduzir as margens de erro. Atualmente, é o varejo que mais investe em ferramentas e recursos digitais, um produto do e-commerce como principal canal de vendas. O desafio é que todas as verticais de negócios sigam esse caminho ”, diz Vásquez.
A passagem do papel para o digital implica uma mudança cultural para as empresas e esse processo deve ser gradativo.
Para saber mais sobre o estado da América Latina e as principais tendências tecnológicas, convidamos você a compartilhar com especialistas do setor no Primeiro Simpósio de Logística, nesta quarta-feira, 21 de julho às 11h Chile – 10h Peru. Para participar basta se cadastrar no seguinte link https://stglatam.wixsite.com/simposio-logistico
