Segundo a Google, os novos contratos vão aumentar em mais de 40% o pacote contratual da empresa para energia eólica e solar, ou seja, para 5.500 MW, o que corresponde à capacidade de um milhão de telhados equipados com painéis fotovoltaicos.
Os últimos 18 contratos cobrem investimentos nos EUA, Chile e Europa. Nos EUA, o Google comprará energia de 720 MW de parques solares na Carolina do Norte (155 MW), Carolina do Sul (75 MW) e Texas (490 MW). Na América do Sul, a empresa adicionará 125 MW de energia renovável à rede que alimenta seu data center no Chile. Quase metade (793 MW) dos novos investimentos em FER estarão localizados na Europa: Finlândia (255 MW), Suécia (286 MW), Bélgica (92 MW) e Dinamarca (160 MW).
Até o momento, a maioria das compras de energia do Google nos EUA veio de parques eólicos. No entanto, a diminuição dos custos da energia solar (em mais de 80% na última década) tornou o uso do sol muito lucrativo. Além disso, o acordo com o Chile é a primeira compra de eletricidade sob uma tecnologia híbrida que combina energia solar e eólica. O vento pode produzir eletricidade de forma intercambiável com o sol, o que permitirá que o data center chileno use energia de fontes renováveis em todos os momentos.
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Quando todos os projetos forem lançados, o potencial de energia RES do Google será maior do que a quantidade de energia produzida por uma cidade inteira como Washington ou mesmo países inteiros, como Lituânia ou Uruguai.
Espera-se também que os novos contratos contribuam para o desenvolvimento da infraestrutura energética, a instalação de milhões de novos painéis solares e centenas de aerogeradores, que serão implantados em três continentes.
Resumindo, Os atuais 52 projetos de energia verde do Google representam um investimento de mais de US$ 7 bilhões na construção de novas fazendas de energia renovável e milhares de empregos relacionados.
Ao mesmo tempo, o Google anunciou novos subsídios no Google.org para organizações que contribuem para aumentar o acesso a energia limpa para outras empresas. Uma doação de US$ 500.000 será destinada à Renewable Energy Buyers Alliance (REBA) nos EUA e US$ 200.000 à RE-Source na Europa. Estas medidas destinam-se a ajudar a financiar o desenvolvimento de novos modelos de compra para as empresas, a dar formação aos consumidores e a permitir um maior acesso a energias limpas.
O Google destaca que é uma empresa neutra em carbono desde 2007 e, em 2017, tornou-se a primeira empresa de grande porte cujo consumo anual de energia foi 100% refletido na compra de energia de fontes renováveis. Esse resultado se repetiu também em 2018.
