O Safari bloqueia automaticamente cookies de terceiros. “Uma jogada surpreendente e incompreensível”

A Apple já existe há muito tempo introduz mecanismos em seu navegador Safari para limitar a capacidade de rastrear o comportamento do usuário na Internet. Em 2017, a preocupação usou um mecanismo chamado Itelligent Traffic Prevention (ITP) no Safari, que limita a possibilidade de coletar dados sobre usuários da Internet usando cookies.

Bloqueio de cookies padrão

Agora, a Apple anunciou que na versão mais recente, o Safari usou uma nova solução de cookies. Arquivos deste tipo será bloqueado pelo navegador por padrão.

Em um mecanismo introduzido pela Apple estes são cookies que são usados ​​pelos chamados terceirosque usando cookies coletar informações sobre as ações dos usuários e com base nisso, entre outros, direcionar anúncios da Internet direcionados a usuários específicos da Internet.

A Apple explica que a nova solução reduzirá significativamente a exibição de anúncios intrusivos durante a navegaçãoe aumentar a privacidade dos usuários enquanto eles estão online.

Apple chega ao mercado publicitário

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A decisão da Apple de implementar um bloqueio de cookies padrão pode ser importante para a Internet e grande parte de seus usuários, pois segundo dados de janeiro deste ano. Safari teve 17,65 por cento. participação no mercado global de navegadores da web.

Em entrevista ao Wirtualnemedia.pl, Marcin Michalski, membro do conselho de administração do Cube Group admite que o novo mecanismo usado no Safari terá um sério impacto no mercado de publicidade na internet e não esconde suas críticas à Apple.

– A jogada da Apple é muito surpreendente e ao mesmo tempo incompreensível – avalia Marcin Michalski. – Não sei o que está por trás de tudo isso e de quem são os interesses que protege. Na situação atual, em que a vida e os negócios ao redor do mundo praticamente mudaram para a Internet, esse movimento é ainda mais enigmático. Você pode dizer que não é nada e estamos bem preparados para acompanhar a eficácia das atividades de marketing sem o uso de cookies ou com base apenas em cookies de 1ª parte, pois temos soluções 100% em nossa agência. resistente a bloqueadores de cookies de terceiros, mas implementá-los com anunciantes é um processo. Tanto isso quanto toda a análise no e-commerce (e não apenas) pode ser mais difícil, porque tal implementação requer mais intervenção de programação do que antes.

Segundo o nosso interlocutor, este é questionará, acima de tudo, a precisão de todos os sistemas de medição baseados em cookies.

– O Safari pode não ter uma participação muito grande no mercado polonês, mas é preciso lembrar que esse é um precedente perigoso que pode acelerar a decisão de implementar o mesmo mecanismo em outros provedores de tecnologia de navegadores – enfatiza Michalski. – Conhecemos pelo menos algumas soluções tecnológicas para lidar com o bloqueio de cookies e obter o mesmo efeito, ou seja, poder medir a eficácia das atividades publicitárias, por isso não sei pelo que a Apple se orientou ao tomar tal decisão. Ele definitivamente não será usado pelos usuários. Deve ser lembrado que a publicidade online de fato “mantém” toda a Internet viva e é um dos estímulos mais importantes para o seu desenvolvimento.

De acordo com um especialista A publicidade na Internet não será uma perda a longo prazo, mesmo apesar das quedas temporárias. – Certamente, algumas ferramentas mostrarão dados menos precisos, portanto, antes de todos os provedores de tecnologia “mudar” para o mundo sem cookies, algumas atividades de publicidade terão que ser otimizadas de forma intuitiva. Em tempos de crise econômica que se aproxima, essa ação é ainda mais incompreensível para mim – admite Michalski.

Deve-se notar que a Apple ele não é o único grande jogador do mercado a bloquear cookies. O Google também anunciou uma solução semelhante no navegador Chrome, mas aqui o bloqueio total de cookies não será introduzido até 2022.

No quarto trimestre do ano passado A Apple obteve um aumento nas receitas de vendas de 8,9%. para US$ 91,82 bilhões e lucro líquido de US$ 19,96 para US$ 22,24 bilhões. As receitas com a venda de iPhones, wearables, acessórios para casa e serviços aumentaram significativamente, assim como na Europa e nas Américas. Por outro lado, o valor de vendas de Macs e iPads diminuiu.