Os hackers russos podem ser parados? Eis por que pode levar 20 anos (PDF da matéria de capa)

Para esta reportagem de capa da TechRepublic, Steve Ranger explica por que deter ciberataques de hackers apoiados pelo Estado é complicado e por que as apostas continuam aumentando.

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Da história:

Na primavera de 2015, diante de ataques cibernéticos externos nos EUA de frequência e gravidade crescentes, o presidente Obama fez um anúncio dramático.

O nível de hacking e espionagem cibernética contra os EUA criou uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, política externa e economia” do país, disse o presidente, que declarou emergência nacional para lidar com a ameaça. Essa ordem executiva permitiu que o governo aplicasse sanções contra aqueles que atacaram a infraestrutura crítica dos EUA ou roubaram segredos.

Desde então, a emergência nacional foi estendida três vezes (deve ser reconfirmada todos os anos), mas os ataques contra os EUA e seus aliados continuam.
De fato, o estado de emergência em andamento pouco fez para deter a mais espetacular campanha de hackers anti-EUA nos últimos anos: a interferência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA.

A Rússia não está sozinha na busca de ataques cibernéticos – que mostram poucos sinais de parar – para avançar em seus objetivos: o governo dos EUA e seus aliados há muito reclamam do comportamento da China, Irã e Coréia do Norte também.

Apesar de anos de sanções, acusações e outras tentativas de combater hackers, os ataques continuaram. E especialistas alertaram que pode levar 20 anos até que a situação seja controlada. Então, por que os hackers não podem ser parados?