Uma gangue de cibercriminosos roubou um bilhão de dólares de 100 instituições financeiras em todo o mundo

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De acordo com as descobertas da Kaspersky Lab, a gangue internacional Carbanak, que agrupa cibercriminosos da Rússia, Ucrânia, China e vários países europeus, atacou desde 2013 cerca de 100 bancos, sistemas de pagamento eletrônico e outras instituições financeiras que operam em 30 países, incluindo a Polônia. No geral, os assaltantes foram saqueados 1 bilhões de dólares

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A investigação realizada em conjunto pela Interpol, Europol e Kaspersky Lab mostra que os bancos mais afetados foram os bancos atacados – cada um deles perdeu cerca de US$ 10 milhões como resultado das ações dos cibercriminosos. Carbanak trabalhou obtendo acesso a um único computador de um funcionário do banco com um ataque de phishing direcionado usando um e-mail infectado. Os criminosos então submeteram os computadores dos administradores do sistema ao monitoramento de vídeo para obter todas as informações necessárias relacionadas às operações da conta e transferências de dinheiro.

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Depois de reunir os dados necessários, o que vem ocupando os criminosos desde 2 baixa 4 Durante meses, os autores dos ataques conseguiram imitar todos os procedimentos bancários necessários para transferir dinheiro para locais selecionados.

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Na última etapa do ataque, os membros da Carbanaka usaram sistemas bancários online ou sistemas internacionais de pagamento eletrônico para transferir fundos para contas pré-definidas, localizadas principalmente na América do Sul e na China. Outra maneira pela qual os criminosos operavam era assumir o controle de caixas eletrônicos e forçá-los a sacar dinheiro dentro de um determinado limite de tempo.

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Para encobrir os rastros de suas atividades, os autores dos ataques usaram, entre outros, o método de aumentar artificialmente o saldo das contas bancárias. Para explicar isso, a Kaspersky Lab dá um exemplo: Se houvesse 1 mil buraco. criminosos mudaram esse valor para 10 mil. buraco. então eles transferiram a soma para suas contas 9 mil dólares, para que o dono da conta por muito tempo nem suspeitasse que sua conta era usada para operações ilegais.

O caso é de desenvolvimento, não se sabe exatamente quantos bancos e outras instituições ainda estão infectados com malware e são monitorados por criminosos – aponta em entrevista ao Wirtualnemedia.pl Piotr Kupczyk, diretor do escritório de comunicação de mídia da Kaspersky Lab Polônia. – Advertências e instruções apropriadas foram enviadas a todas as partes interessadas. Acredito que os bancos responderão rapidamente a esses sinais e identificarão softwares maliciosos em seus sistemas.

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Kupczyk estipula que, para o bem da investigação, ele não pode fornecer informações sobre se algum membro da gangue Carbanak foi capturado por oficiais da Interpol e da Europol até agora. – De acordo com as nossas informações, na Polónia, a vítima dos ataques poderia ter sido 9 bancos e instituições financeiras. Não se sabe quantos ainda estão infectados – enfatiza Kupczyk. Também explica que o nome da gangue – Carbanak vem de um Trojan que faz parte de um ataque de cibercriminosos.

Esses ataques mais uma vez enfatizam que os criminosos se aproveitarão de qualquer vulnerabilidade nos sistemas – aponta Sanjaj Wirmani, diretor do Interpol Digital Crime Center. – Mostram também que nenhum setor pode acreditar que está imune a ataques, sendo necessário trabalhar constantemente nos procedimentos de segurança. A identificação de novas tendências em crimes cibernéticos é uma das principais áreas em que a Interpol está trabalhando com a Kaspersky Lab para ajudar os setores público e privado a se protegerem melhor contra essas ameaças em evolução – enfatiza Wirmani.